Por motivos outros, ficarei ausente por um período, retribuindo, assim,
o tempo a quem me honrou com a leitura de minhas linhas.
Para que não caiam no esquecimento, as últimas de um podre governo
podre: o líder do PMDB ameaça o governo com a convocação do novo dos mal
feitos, nova figura criminal “a justificar consultorias milionárias”, ao
Congresso, caso se promova a abrupta retirada “do amiguinho” do DNOCs antes do
pronunciamento do TCU, e Negromonte já caminha para descida do monte.
Enquanto isso o STF iniciou, ontem, o julgamento da constitucionalidade normativa
de alguns artigos da Resolução 135 do CNJ, origem de embate de final de ano
entre órgãos de classe e do judiciário, os quais, se analisados com
imparcialidade e sem rompantes exacerbados, alguns podem até ser considerados
inconstitucionais por força mesmo da ausência de competência jurisdicional ao
CNJ. Hoje a sessão de julgamento terá seguimento; pretendo assisti-la para bem
compreender as razões de alguns que se utilizam de trejeitos ou atos outros para
se manifestar, e de outros que apreciam o rebuscamento ou o modo simples de se
posicionar, para ver no que vai dar.
A Corte já teve a sua credibilidade arranhada em passado recente, quando
deixou na “dormitância” processos tão ou mais importantes quanto aqueles que os
atropelaram no baile das togas, tais como os que esfacelaram a Constituição e
Tratado internacional, negando-se pedido de extradição do bandido italiano, que
permitiram a apologia ao consumo de drogas – marcha da liberação da maconha – e
que promoveram o esfacelamento do instituto “família” na pretendida modernidade
intelectual de apoio à viadagem, em detrimento de valores morais e éticos.
Enquanto isso, mais, o governo, utilizando-se do BNDES, enterra baita
grana nas terras dos Castros, para construção de um porto, grana que bem
poderia ser aplicada nos pilares de desenvolvimento de uma sociedade não
corrupta: saúde e educação. Mas isso é mero detalhe.
E por ser mero detalhe, tirar essa cambada de prófugos do poder, como
disse em outras linhas, não será tarefa tão difícil como a do que se fazer depois
com uma “sociedade” por ela já contaminada, isso sim um baita trabalho de
recuperação de princípios, porquanto e por enquanto o que vale é o mote: “dê-se
ao povo samba e carnaval, praia e futebol, cerveja e depravação, vinténs para
muitos e boa bufunfa para alguns; do resto nóis cuida!”
Há de se contrariar Platão quando dizia que "apenas os mortos
viram o fim da guerra"; os vivos ainda presenciarão o fim do desastre e da
destruição em curso no País, e o início da recuperação dos seus valores.
Até breve!
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